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Home > Carreiras > Museologia > Museólogo: dedicação ao patrimônio cultural

Museólogo: dedicação ao patrimônio cultural

Profissional explica pormenores de um ofício pouco conhecido

por Guss de Lucca
fotos por Newton Santos

Quem passeia por um museu não necessariamente imagina que existe um estudo por trás da forma como cada obra é exposta e que há um profissional específico para esse e outros serviços: o museólogo. É ele quem zela pela salvaguarda, documentação e difusão de acervos dos mais diversos temas, assim como pelo planejamento de exposições não somente de museus, mas também de centros culturais, institutos de pesquisa e galerias de arte.

Museólogo Ricardo AlbertonInsatisfeito com a publicidade, Ricardo Alberton não perdeu tempo e assim que o curso de museologia abriu em sua cidade, Orleans, em Santa Catarina, ele se matriculou na expectativa de mudar de cotidiano. “Era algo muito novo para mim. Um curso que tinha como foco de estudo, especificamente, os museus”, conta ele.

“E foi exatamente isso que me atraiu na museologia. Em um primeiro momento a curiosidade de saber do que se tratavam os museus e a possibilidade de estudar a constituição dessas instituições ao longo da história, de saber como surgiram os primeiros museus e poder verificar mais de perto as especificidades da área, no caso das disciplinas técnicas”, completa.

O trabalho
Atualmente Alberton é museólogo do Museu Lasar Segall, na cidade de São Paulo, onde constantemente é questionado sobre seu papel por lá – pergunta que ele costuma esclarecer dizendo que o museólogo trabalha com a memória, a princípio salvaguardada no espaço dos museus e representada pelo acervo da instituição, como meio de interlocução com o público, possibilitando novas reflexões sobre determinados momentos temáticos da história e propondo, dessa forma, a construção de novos olhares para o futuro.

“Em casos de aprofundar o assunto, eu complemento que o museólogo trabalha com ‘patrimônio’ de forma mais ampla, não restrito apenas aos acervos dos museus”, diz ele, que ainda busca por uma rotina de trabalho no Lasar Segall, onde está há menos de três meses.

“Cheguei em um momento muito particular e especial paraMuseologia com Ricardo Alberton mim. O Museu Lasar Segall esteva fechado para reforma estrutural durante 18 meses. E eu passo a integrar a equipe da instituição no final dessa etapa, já na montagem da exposição de reabertura”, comemora o museólogo, que tem nas exposições museológicas o foco do seu interesse profissional.

Entre os afazeres do momento Alberton destaca o recebimento e entrega de obras de arte, acondicionamento de documentos na reserva técnica e autorizações para usos de imagens das obras do Lasar Segall, bem como pareceres técnicos para autenticidade de obras do artista. “Auxilio nas diferentes frentes de trabalho, pois recém-chegado, vou aprendendo um pouco de cada atividade competente a área”.

O mercado
Questionado sobre o mercado de museólogos no Brasil, ele cita o Cadastro Nacional de Museus, onde estão mapeadas mais de 3,2 mil instituições de memória no país, para salientar o vasto campo a ser explorado.

“Há espaços para todos os profissionais. Entretanto, por serem estas instituições, em sua grande maioria, mantidas pela administração pública nas três esferas (Municipal, Estadual e Federal), talvez o que se precise é de um trabalho de conscientização maior junto aos agentes públicos, para que invistam em concursos públicos que absorvam essa força de trabalho que vem sendo formada pelos 14 cursos já existentes de museologia no Brasil”, explica Alberton.

Aos bem aventurados que se interessarem pelo campo, o museólogo aconselha antes de tudo visitar museus e perceber o espaço visitado em sua totalidade, tentando enxergar além do que está exposto, mas também o que está sendo oferecido, proposto, e de que forma é estruturado. “Pensar no museu como uma instituição em sua totalidade. E claro, procurar se informar junto aos cursos de museologia sobre o campo de atuação”.

arte História museólogo museu

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